Grupos de empreendimentos econômicos solidários participam de curso de padronização e boas práticas

16/05/2016
Grupos de empreendimentos econômicos solidários participam de curso de padronização e boas práticas

O Projeto Redes de Cidadania no Sertão da Bahia, patrocínio PETROBRAS que tem a realização do MOC – Movimento de Organização Comunitária, através do Programa de Fortalecimento de Empreendimentos Econômicos Solidários (PFEES) a partir da equipe técnica, nutricionistas e engenheiro de alimentos, estão realizando um ciclo de cursos de Padronização da Produção e Boas Práticas de produção junto aos Empreendimentos Econômicos Solidários. Os grupos dos municípios Conceição do Coité e Santaluz participaram do curso nos dias 16 e 17 de maio deste ano.

O objetivo dos cursos é discutir com os empreendimentos e nivelar conhecimentos a cerca da manipulação de alimentos evitando a contaminação dos mesmos, uma vez que a produção de alimentos está sendo comercializada para mercados institucionais de grande visibilidade que é o PAA – Programa de Aquisição de Alimentos e PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, sendo que ambos têm público que está na linha de vulnerabilidade da gravidade de ingestão de alimentos contaminados que são as crianças e idosos, este ultimo no caso do PAA.

Dentre os temas trabalhados destacam-se as principais doenças causadas pela contaminação de alimentos, como deve ser o local de produção, cuidado com os ingredientes para a produção de alimentos, como deve ser o local que estamos manipulando os alimentos, cuidados com a água, higienização das mãos, metodologia dos 5s, controle da qualidade total na produção de alimentos.

Além disso, foram trabalhadas também algumas resoluções no que se refere ao processo de padronização, rotulagem de produtos, porque padronizar receitas, custos x benefícios no processo de padronização e qualidade quando o produto é padronizado.

De acordo com a avaliação dos Empreendimentos, especificamente em Conceição do Coité, a oficina foi bastante significativa porque puderam ter uma noção embasada na legislação sobre o trabalho que é desenvolvido por elas todos os dias e que é comercializado para diversos mercados, principalmente os institucionais. 


Kívia Carneiro
Comunicóloga - Programa de Comunicação do MOC