Publicações
- Inicial
- Publicações
- Geral
Assistência técnica contribui nas mudanças de vida das famílias agricultoras
03/03/2018
#MOC_PorumSertaoJusto
A Assistência
Técnica e Extensão Rural – ATER, contribuir com os agricultores e agricultoras
do Semiárido no sentido de orientar, incentivar e trocar saberes sobre práticas
que contextualize com sua realidade, desse modo que durante as visitas técnicas
é perceptível ver as mudanças que esse compartilhar de conhecimentos e experiências levam as diversas transformações, com resistência e insistência na região semiárida.
O exemplo dessa persistência,
em acreditar e transformar sua realidade foi perceptível na visita técnica,
realizada pelo técnico Francisco através do Programa Água, Produção de
Alimentos e Agroecologia – PAPAA/MOC na propriedade do agricultor familiar
Constantino de Castro na comunidade de Ribeira I, no município de Araci, que é acompanhado pela Chamada Pública de Assistência Técnica e Extensão Rural -
ATER desenvolvido pelo Movimento de Organização Comunitária – MOC em parceria
com a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Superintendência
Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural - BAHIATER/SDR, com o foco para
a reserva estratégica de alimentos para o consumo animal, sendo incentivado
sobre o plantio de palma, onde ele fala que: “capim do sertão é palma”.
Segundo o agricultor
Constantino quando o técnico iniciou com a assistência, não tinha praticamente
nada de planejamento para palma, depois das orientações do ATER, que venho o
apoio que ele precisava para poder ampliar mais na área, resolvendo assim fazer
o Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF para aumentar a área de plantio de palma, tudo incentivado através do técnico,
que passava além de tudo essa confiança que é possível melhorar e viver bem no
sertão.
“Há exatamente uns
oito anos, que não temos bons tempos aqui em nossa região, especificamente na
minha Fazenda Pitomba, sem chuvas, daí tenho uma criação de gado em média de
umas quinze cabeças para poder alimentar, mas nunca perdi uma vaca por falta de
comida, sempre alimentei meu gado com palma, onde é tão bom que reduz até o
consumo de água, uma vez que a palma tem cerca de 98% de água”, contou o
agricultor.
Nas visitas, toda
orientação, incentivo e assistência é em volta da crença nas possibilidades
diversas de viver e conviver bem no Semiárido, por isso, que a linha de diálogo,
cursos atividades com os agricultores/as, segue pelos princípios da agroecologia,
que ensina práticas de produção sem agredir a natureza, que incentiva o armazenamento
de água e alimentação animal, que orienta o manejo adequando das terras, que
troca saberes sobre técnicas de preservação, controle de pragas e doenças, por
meio de defensivos naturais, sobretudo, que leva essa certeza e confiança que
no Semiárido tudo é possível.
Segundo o técnico Francisco
é muito gratificante ver essas transformações, mas ainda saber da sua
contribuição enquanto técnico, nesse processo de mudanças da vida das famílias do
campo, que vem conquistando mais autonomia, liberdade, dignidade, alegria de
viver em suas terras. “Nós do MOC agradece poder contribuir com assistência na
sua propriedade”, expressou o técnico ao agricultor Constantino.
Por: Robervânia Cunha
Programa de Comunicação do MOC