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Roda de conversa sobre Desigualdade de Gênero, Violência contra as Mulheres e Divisão Justa do Trabalho aconteceu em Araci
28/09/2018
#MOC_PorumSertaoJusto
Para
refletir com homens e mulheres sobre os padrões culturais que provocam as
desigualdades de gênero, buscando a construção de mudanças de comportamentos
com estratégias de enfrentamento a todas as formas de violência contra as
mulheres, o Movimento de Organização Comunitária (MOC), através de seu Programa
de Gênero (PGEN), realizou no dia (27) de setembro, no município de Araci, uma
Roda de Conversa Municipal sobre violência contra meninas e mulheres e os
mecanismos de proteção envolvendo Homens e Meninos. A atividade faz parte das ações do projeto Parceiros/as Por um Sertão Justo, que conta com o apoio da Actionaid Brasil.
A Roda de Conversa foi mediada pela técnica do MOC/PGEN Ádila da Mata, com a
contribuição do professor do IFBA Baiano de Serrinha Davi Abuhlamaad, nos momentos
de discussões sobre entendimentos sobre gênero, questionando as diferenças
existentes no ser homem e ser mulher e as imposições da sociedade do que cada
um/a pode ou não fazer, bem como teve um espaço para alfinetar e proporcionar
debate com o porquê falar da Divisão Justa do Trabalho Doméstico, diante de uma
cultura social que diz ser feita naturalmente por mulher e ser absurdo homem
fazer. “Temos que parar de pensar que
existem coisas de homens e outras para mulheres, vai depender do querer fazer,
pela vontade de cada um, isso é imposto pela sociedade machista e precisamos
desconstruir”, enfatizou o Professor Davi.
A
programação também foi em volta das tipologias da violência contra as mulheres
e quais os mecanismos de proteção e prevenção, além de construir em grupos
ideias para caminhos de superação das desigualdades sociais e de enfrentamento
a Violência contra as Mulheres. Vale ressaltar, que a boa interação, olhares e
vozes diferentes sobre esse contexto deixou a Roda de Conversa mais intensa e prazerosa
sobre assuntos que é crucial ser dialogado no dia a dia e em todos os espaços,
seja escolar, familiar ou social. Por isso, houve ainda compromissos dos
jovens de levar as temáticas discutidas em volta de gênero seja para seus ambientes, assim
como das mulheres para suas comunidades.
E
nesse processo vai desconstruindo que o feminismo é coisa de mulheres, pois
homens também defende o movimento, que nada mais é que a buscar por direitos e
conquistas igualitárias e justas para todos e todas, ou seja, feminismo é a
luta por direitos iguais entre homens e mulheres, que contrapõe a cultura machista
que historicamente se predomina sobre o Brasil.