Reunião de monitoramento com a equipe do MOC que atua no Projeto AGENDA 2030

27/06/2024
Reunião de monitoramento com a equipe do MOC que atua no Projeto AGENDA 2030

As mudanças climáticas são uma realidade que atinge o mundo inteiro, e no semiárido baiano, essa temática vem mobilizando diversos segmentos da sociedade. Mulheres, homens, jovens, agricultores familiares, coordenadores pedagógicos, professores e gestores estão se unindo para fazer a diferença a partir da resiliência climática.

O Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA) estão na linha de frente dessa mobilização, contribuindo com estudos, debates e orientações às comunidades. Através do Projeto AGENDA 2030, apoiado pela União Europeia, essas organizações têm se empenhado em desenvolver atividades que promovam o conhecimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a incidência sobre políticas públicas que corroborem para a construção da AGENDA 2030.

Recentemente, foi realizada uma reunião de monitoramento com a equipe do MOC que atua no projeto. O objetivo do encontro foi avaliar o progresso das atividades desenvolvidas e ajustar as estratégias para alcançar melhores resultados. Durante a reunião, foram discutidos os avanços na adaptação às mudanças climáticas, as técnicas de agricultura sustentável implementadas e a participação cidadã na formulação de políticas públicas.

O objetivo principal do projeto é capacitar as comunidades nos municípios de Araci, Barrocas, Nova Fátima, Santaluz e Teofilândia, fortalecendo a resiliência climática e a sustentabilidade local. As ações desenvolvidas incluem workshops, seminários e encontros comunitários que abordam temas como a adaptação às mudanças climáticas, técnicas de agricultura sustentável e a importância da participação cidadã na formulação de políticas públicas.

A metodologia participativa adotada pelo MOC e IRPAA garante que todos os segmentos da sociedade sejam ouvidos e que suas necessidades específicas sejam consideradas. Essa abordagem tem gerado resultados positivos, com maior engajamento das comunidades e um avanço significativo na implementação de práticas sustentáveis.

A construção da AGENDA 2030 no semiárido baiano é um exemplo de como a mobilização comunitária pode gerar mudanças significativas, promovendo a justiça climática e a sustentabilidade para as futuras gerações. A união de esforços entre diferentes grupos sociais e a parceria com organizações de apoio internacional mostram que é possível enfrentar os desafios das mudanças climáticas com solidariedade e cooperação.