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Crianças, Adolescentes e mães compartilham as histórias de suas comunidades sistematizadas em Artes
18/12/2017
#MOC_PorumSertaoJusto
“Boas vindas, um
novo dia vai nascer. Tenha Sempre o que dizer. E nunca espere pelo Fim. Boas
Vindas, vai se aprendendo a Viver. O dia é bem melhor assim. Melhor pra mim... Com
Você”. No embalo dessa canção, que começou o dia, 18 de dezembro, no
município de Valente, com muitos abraços, risos e alegrias, no qual crianças,
adolescentes e suas mães da comunidade de Jitaí, município de Retirolândia e das
Comunidades de Mucambinho, Miranda e Rose, de Santaluz se encontraram para
intercambiar suas experiências e histórias contadas de formas artísticas, como
almofadas, quadros, cocha de retalhos e bolsas, confeccionados pelas mães que
ampliaram os desenhos dos filhos sobre suas raízes.
A atividade faz parte do Projeto Ci’Andando
pelos Direitos, desenvolvido pelo Movimento de Organização Comunitária - MOC
através do Programa de Comunicação (PCOM) em parceria com instituição
internacional Kinder Not Hilfe (KnH). E seguiu pelas trocas de saberes e
fazeres das comunidades, por meio de um carrossel em grupos misturados,
visitaram as exposições das artes apresentando o que cada comunidade tem, logo após
os membros contaram um pouco como foi o processo de construção das artes,
finalizando com uma socialização do que cada uma/um viu e sentiu nas visitas e
conhecimentos sobre outras histórias, que parecem ou até mesmo somam a sua.
Para facilitação desse encontro, contou com a colaboração da Psicóloga Marcela
Dias e da técnica do PCOM/MOC Cleonice Oliveira.
Mucambinho traçou
suas vivências na cocha de retalho; Já Jitaí escolheu almofadas para registar o
que vem conquistando por sua terrinha; Miranda trouxe um bocadinho de suas origens
em quadros, com aquele capricho bem diferente, pois tem o retoque de sisal e
Rose transformou desenhos em bolsa, carregando as essências da comunidade.
Ambas as artes foram frutos dos desenhos das crianças e adolescentes que sistematizaram,
comunicaram e registraram suas histórias de maneira criativa, que poderão guardar
como arquivo de suas heranças. “Acho que o que mais chama a atenção é o
sentimento, que despertou quando agende conheceu essas histórias e o que cada
comunidade tem e vem conquistando”, expressou a Jovem Émile Cunha. “Tudo tão bonito,
cheio de cores. Estamos de Parabéns”! Completou o menino Diego Santana.
Depois de conhecer
sobre a magia e cores das artes das comunidades, teve ainda uma avaliação, apontado
os pontos positivos e os negativos desse ano de projeto, no embalo também foi
avaliado esse dia de muita partilha de conhecimentos, histórias e sentimentos, finalizando, após uma confraternização de troca de presentes, de mãos dadas e formando uma grande roda com a certeza, que juntos somos
melhores e mais fortes para conquistar um Sertão cada dia mais Justo. “Essa
ciranda não é minha só. É de todos nós. A melodia principal quem tira. É a primeira
voz. Pra se dançar ciranda. Juntamos mão com mão. Fazendo uma roda. Cantando
essa canção”.
Por: Robervânia Cunha
Programa de Comunicação do MOC