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Intercâmbio Pedagógico do Programa Cisternas nas Escolas aconteceu em Feira de Santana
27/03/2019
“Não
vou sair do campo, pra poder ir pra escola, educação do campo, é direito e não
esmola”. Embalados por essa canção, na qual afirma a educação do campo como
direito, aconteceu nos dias 26 e 27 de março, no município de Feira de
Santana/BA, um Intercâmbio Pedagógico do Programa Cisternas nas Escolas, com o
objetivo de Intercambiar saberes e experiências de municípios e regiões durante
o percurso das Cisternas nas Escolas, bem como planejar ações possíveis de
continuidade.
O
intercâmbio foi realizado pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), com a
organização do Movimento de Organização Comunitária (MOC), com apoio da instituição
internacional Kinder. E contou com a participação de professores e professoras
de escolas rurais, como técnicos das entidades que desenvolveram o Projeto Cisternas
nas Escolas nos municípios de atuação do MOC (Barrocas, Coração de Maria,
Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe, Santa Babara, Santanópolis e Serra
Preta), do Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da
Bahia (CEDASB) e da Associação Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido
(ARCAS).
A
partir da metodologia participativa- ação – reflexão- ação, a atividade seguiu com
uma programação recheada com dinâmica de interação, trocas de experiências
sobre resultados exitosos da educação contextualizada à realidade do Semiárido
nas escolas do campo, como ainda reflexão e debate sobre a Conjuntura Política
com a corroboração de Naidison Baptista (ASA/BA-MOC), bem como a construção de
uma ‘árvore do saber’ a respeito da caminhada do projeto, em grupos responderam
questões apontando a raiz, o caule, as ramificações do caule, folhas,
flores e frutos que o projeto prosperou.
Além
disso, teve um momento de debate sobre os cuidados com as cisternas, possibilidade
de continuidade (ou não) do projeto, como informes do Programa Cisternas nas Escolas e perspectivas
de políticas públicas, com colaboração de Cidinha Oliveira (ASA). Seguindo e
finalizando com o planejamento por região.
“Se eu soubesse que o mundo acabaria amanhã, mesmo assim hoje eu plantaria uma árvore”. Roberto Malvezzi, o Gogó. Assim, vale lembrar que o projeto Cisternas nas Escolas ficou conhecido caridosamente como ‘Água de Educar’, pois ficou em muitos cantos do Semiárido através de suas sementes, um processo de valorização, reconhecimento e conscientização de identidade, de culturas tradicionais, de saberes e sabores populares fincados nas terras que vivem e convivem no Sertão, ou seja, além de contribuir imensuravelmente com a manutenção e funcionamento das escolas rurais, fortalece através de diversas formações, a educação do campo contextualizada com a realidade do Semiárido.
Por:
Robervânia Cunha
Programa
de Comunicação do MOC - PCOM