1.320 famílias serão beneficiadas com cisternas em Feira e região

28/08/2009

Através da parceria entre o Movimento de Organização Comunitária (MOC) e o Instituto de Desenvolvimento Colônia Esperança, de Salvador, 1.320 famílias de Feira de Santana, Santa Bárbara, Água Fria, Ipecaetá, Anguera e Tanquinho terão acesso à água de qualidade através da construção de cisternas de consumo humano.

Para planejar as ações do projeto, acontece no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana, o Encontro Microrregional de Planejamento, no dia 28 de agosto, a partir das 9 h. O evento irá reunir os membros das Comissões Executivas Municipais, que são compostas por representantes de igrejas, associações, movimentos de mulheres trabalhadoras rurais, e sindicatos de cada um dos municípios onde o projeto irá atuar, e membros da equipe técnica executora.

Além de socializar o que é o projeto e o seu funcionamento, as comissões conhecerão os critérios de seleção para que as famílias sejam contempladas. Como critérios adotados, deve haver na família a presença de idosos, crianças inseridas no programa Bolsa Família, do Governo Federal, mulheres que são chefes de família, entre outros.

Segundo Sérgio Costa, coordenador territorial do Instituto Colônia Esperança, que irá coordenar as comissões para a construção das cisternas, cada comissão tem as suas particularidades, para isto, o evento irá planejar capacitações em recursos hídricos, eventos de mobilização e cadastro das famílias. “O encontro vai facilitar o diálogo entre o instituto, e os representantes das comissões e assim, identificar as necessidades de cada município, para a perfeita execução do projeto, disse.”

Dentre as ações previstas para começarem no mês de novembro, estão quatro cursos para pedreiros que irão acontecer em Santa Bárbara, Tanquinho, Ipecaetá e Anguera. Assim como 44 cursos de Gerenciamento em Recurso Hídricos, onde as famílias aprendem a manusear a cisterna.

Para Ana Glécia, técnica do MOC, o projeto significa a construção da cidadania. “O acesso à água e o manuseio correto das cisternas não significa somente cisternas construídas, mas a construção de uma vida digna e mais cidadã para essas famílias”, afirma.

 

 


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