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Audiência Pública sobre Cooperativismo Solidário aconteceu em Salvador
12/12/2017
#MOC_PorumSertaoJusto
O Movimento de Organização Comunitária - MOC participou nessa
terça-feira, 12 de dezembro, no Auditório Jornalista Jorge Calmon, na Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, em Salvador, de uma Audiência Pública
sobre Cooperativismo Solidário, através da representação da Coordenadora Geral
Célia Firmo, da Coordenadora do Programa de Fortalecimento de Empreendimentos
Econômicos Solidários – PFEES Gisleide Carneiro, assim como técnicos/as do
PFEES e membros de empreendimentos solidários das redes assessoradas pelo MOC,
Arco Sertão Central e Cooperativa Rede de Produtoras da Bahia – COOPEREDE.
A Audiência debateu propostas para o fortalecimento da
política do cooperativismo, tendo na mesa de abertura, mediada pela Deputada Estadual Neusa Cadore, a presença de Jerônimo
Rodrigues (SDR), Olivia Santana (SETRE), Rose Pondé (SJDHDS), Iara Andrade (UNICAFES BAHIA), Wanderlei Zigger (UNICAFES
NACIONAL), Cosme Ariosvaldo Leal (ASCOOB CENTRAL), Elisângela Araújo ( FÓRUM BAIANO
DA AGRICULTURA FAMILIAR), Eleneide Cordeiro (FÓRUM BAIANO DA ECONOMIA
SOLIDÁRIA), Magda Almeida (UNISOL) e Wilson
Dias (CAR).
Em seguida, realizou-se uma palestra sobre Cooperativismo
Solidário: Desafios e Perspectivas da Legislação, por meio das contribuições do
convidado especial Daniel Rech (Assessor Jurídico da União das Cooperativas de
Agricultura Familiar e Economia Solidária – UNICAFES e União Nacional das
Cooperativas Solidárias, UNICOOPAS), abrindo logo após para um debate com a plenária.
Houve ainda, outro momento com apresentações das ações de Cooperativismo Solidário
para o ano de 2018, mediado por Iara Andrade, com interação de Wanderlei
Zigger, Wilson Dias e Flavia Carneiro.
Em uso da palavra, Célia Firmo abordou sobre regimento do
decreto, que não funciona como deveria para garantir os direitos das
cooperativas. “É muito importante observar que várias
amarras foram colocadas no decreto (...). A gente precisa reconstruir uma política
afirmativa com as cooperativas da agricultura familiar e economia solidária,
passando inclusive pelo processo de compras do estado. Não estou falando de
compras públicas e sim dos programas de aquisição do estado, a gente sempre ver
programas emergenciais, compras de cestas e distribuição de alimentos dos próprios
restaurantes populares. E a gente não tem o processo de compras, da agricultura
familiar e da economia solidária, destinadas a esse fim”, ressaltou Célia.
Nesse sentido, a discussão foi em torno dos eixos de
aprimoramento da legislação e as novas adequações do Marco Regulatório das
Organizações Sociais - MROSC, além de encaminhar algumas propostas a serem
articuladas no âmbito do executivo e do parlamento estadual.
Por: Robervânia Cunha - PCOM/MOC
Fotos: Gisleide Carneiro