Encontro avalia ações do projeto Parceiros Por Um Sertão Justo

18/05/2011

Educadores/as, crianças e adolescentes, agricultores/as familiares, jovens comunicadores e lideranças municipais participaram no dia 16 de maio, em Serrinha, do Encontro Intermunicipal do projeto Parceiros/as Por Um Sertão Justo. O encontro teve como objetivo identificar os avanços obtidos através de projeto, e refletiu sobre o acesso ao direito à alimentação saudável, a importância da segurança alimentar e o consumo dos produtos da agricultura familiar.

De acordo com os/as participantes, o projeto Parceiros/as Por Um Sertão Justo tem despertado as comunidades para acessarem os seus direitos, especialmente os direitos das crianças e adolescentes. Os municípios também destacaram que a partir deste projeto, as comunidades estão sendo beneficiadas com outras ações como o projeto Comunicação pelos Direitos na Região Sisaleira que tem como objetivo fortalecer os direitos das crianças e adolescentes através da comunicação comunitária e da formação de jovens comunicadores.

Outra contribuição muito citada pelos participantes foi a integração entre a escola e comunidade. Para eles, o estímulo à mobilização social desperta na família o interesse de acompanhar mais de perto o que a escola está desenvolvendo com o aluno.

Conhecendo de perto a realidade – No dia 17 de maio representantes da Actionaid, organização que apóia o projeto Parceiros/as Por Um Sertão Justo, acompanhados de técnicos e técnicas do MOC estiveram visitando o município de Araci para ver de perto como as ações estão ajudando a melhorar a vida no semiárido baiano.

Na comunidade de Barbosa eles conheceram o Grupo União de Mulheres Artesãs de Barbosa (Gumab) que há cinco anos produz artesanato a partir da palha do licuri e ariri. Atualmente o grupo conta com oito mulheres trabalhadoras rurais que se reúnem aos sábados para produzir. De acordo com as integrantes do Gumab, a produção é vendida na própria comunidade e em feiras de artesanatos que elas participam através da Rede de Produtoras da Bahia.

Para as integrantes do grupo o dinheiro arrecadado com a produção ainda é pouco, no entanto, está sendo empregado na melhoria da sede. O sonho delas é construir um espaço apropriado para trabalhar beneficiamento de frutas e comercializar para a alimentação escolar.

Depois de visitar o grupo, os visitantes foram para a comunidade de Baixa onde tiveram a oportunidade de conhecer a família de Dona Zefinha e Reizinho que mantém um sítio demonstrativo. Ainda na comunidade de Baixa, o grupo visitou os alunos da Escola Pedro Boaventura que recentemente foi contemplada com uma cisterna de 52 mil litros. Para os alunos a cisterna na escola é mais uma conquista pois até pouco tempo a escola funcionava na garagem da casa de Dona Zefinha e Reizinho.

 

 


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