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Dentre os dias 11 e 12 de março, o MOC recebeu a visita de Marieta Kaufmann e Andrea Kadensky, integrantes da organização DKA Áustria (abreviação de Dreikönigsaktion), e Elisabeth Moder, da Horizont3000.

Na visita, foi possível conhecer a sede e parte da equipe do MOC, bem como projetos e atividades desenvolvidas pela organização a partir de suas áreas programáticas, além das ações do projeto AGENDA 2030 no Semiárido baiano, financiado pela União Europeia através da Horizont3000 e mais das entidades austríacas. Esse projeto visa proporcionar desenvolvimento e qualidade de vida para as comunidades rurais que ainda não têm acesso aos direitos básicos.

O projeto está sendo desenvolvido em dez comunidades de cinco municípios da área de atuação do MOC: Araci (Barbosa e Caldeirão Novo), Barrocas (Lajedinho e Milho Verde), Teofilândia (Limeira e Dezenove), Nova Fátima (Queijo e Jaboticaba) e Santaluz (Rose e Miranda). Durante a visita, foi possível conhecer o município de Araci e a comunidade de Caldeirão Novo, onde foram recebidas por representantes da APAEB Araci, SINTRAF, associação local, moradores(as), crianças, adolescentes e educadores(as) e também no município de Santaluz nas comunidades de Lagoa Escura e Ferreiros. 

Em Santaluz

Elisabeth Moder falou sobre a visita: “Foi bem interessante ter uma impressão da região, do visual, da paisagem, do calor que tem aqui. Foi especialmente bom conhecer alguns representantes das comunidades, das famílias, ver a comunidade como ela é, as estradas de chão bastante ruins para chegar, sem posto de saúde, que têm muita necessidade. E espero muito que o projeto que nós apoiamos, com recursos da DKA, da União Europeia e mais das entidades austríacas, que apoia este trabalho do MOC, e que estas comunidades possam melhorar a vida delas, sobretudo, através de tentar acessar políticas públicas”.

Célia Firmo, coordenadora Geral do MOC, ressaltou a importância do projeto: “O MOC agradece à Horizont3000 e à DKA pela oportunidade de estar construindo este projeto Agenda 2030 no Semiárido baiano, e, por vim aqui em Araci, na comunidade Caldeirão Novo, conhecer a realidade do povo baiano, saber as lutas e as labutas dos agricultores(as) e juntos conosco contribuir para que essa comunidade tenha um melhor viver, assim como todo Semiárido baiano possa viver com melhor qualidade”.

O Projeto executado pelo MOC e o IRPAA tem duração de 3 anos e em suas ações inclui a defesa e direitos em prol da Convivência com o Semiárido, abordando temas como: Segurança alimentar e nutricional; educação contextualizada para a Convivência com o Semiárido e sustentabilidade ambiental; fortalecimento das ações de mulheres e jovens e ocupação de espaços de poder; implementação de sistemas de saneamento rural, acesso à água e recaatingamento.


Kívia Carneiro
Setor de Comunicação do MOC