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Projeto Agenda 2030 no Semiárido Baiano pauta as lutas, defesas e direitos em prol da convivência com o semiárido
25/01/2024
Parte da população rural da Bahia ainda enfrenta grandes desafios no acesso a direitos básicos. Em resposta a essa situação, o projeto Agenda 2030 no Semiárido baiano busca promover um desenvolvimento econômico equitativo, sustentável, participativo e inclusivo. Implementado pelo MOC (Movimento de Organização Comunitária), o projeto atuará em cinco municípios, abrangendo duas comunidades em cada um deles: Araci (Barbosa e Caldeirão Novo), Barrocas (Lajedinho e Milho Verde), Teofilândia (Limeira e Dezenove), Nova Fátima (Queijo e Jaboticaba) e Santaluz (Rose e Miranda).
A equipe técnica do projeto apresentou a iniciativa para diversas organizações da sociedade civil dos povos do campo, poder público e demais entidades regionais. O objetivo é unir esforços para fortalecer, atuar e estimular a criação de mecanismos que alinhem as ações locais com os objetivos da Agenda 2030. Através dessa colaboração, busca-se garantir que os direitos básicos dessas comunidades sejam respeitados e assegurados.
O projeto Agenda 2030 no Semiárido baiano pauta as lutas, defesas e direitos em prol da convivência com o semiárido, abordando diversos temas cruciais para o desenvolvimento dessas regiões. Entre esses temas estão a segurança alimentar e nutricional, educação contextualizada para a convivência com o semiárido e sustentabilidade ambiental. Além disso, o projeto visa fortalecer as ações de mulheres e jovens, promovendo a ocupação de espaços de poder. Outro foco importante é a implementação de sistemas de saneamento rural, acesso à água e iniciativas de recaatingamento, que são essenciais para a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida das comunidades.
O projeto será executado pelo MOC em parceria com o IRPAA (Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada), tendo uma duração prevista de três anos. Essa iniciativa é financiada pela União Europeia através da Horizonte 3000, destacando a importância do apoio internacional para a realização de ações que visam o desenvolvimento sustentável e a garantia de direitos nas regiões semiáridas da Bahia.
Com a implementação do projeto, espera-se não apenas a melhoria das condições de vida das comunidades beneficiadas, mas também a criação de um modelo de desenvolvimento que possa ser replicado em outras regiões do semiárido brasileiro. A integração de diversos atores sociais e a abordagem participativa são fundamentais para o sucesso do projeto, garantindo que as soluções propostas sejam realmente eficazes e sustentáveis a longo prazo.
O MOC e o IRPAA, com sua vasta experiência em projetos voltados para o desenvolvimento rural sustentável, estão empenhados em garantir que as ações previstas no projeto Agenda 2030 no Semiárido baiano sejam realizadas com eficiência e eficácia. A expectativa é que, ao final dos três anos, as comunidades atendidas estejam mais fortalecidas, com maior acesso a direitos básicos e melhores condições para enfrentar os desafios do semiárido.
Além disso, o projeto visa criar um legado de conhecimento e práticas que possam ser compartilhados com outras comunidades e organizações, contribuindo para um desenvolvimento mais justo e equitativo em toda a região semiárida do Brasil. A iniciativa reforça a importância da união de esforços e da colaboração entre diferentes atores sociais para a construção de um futuro mais sustentável e inclusivo para todos.