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Uma experiência inusitada, que diverge opiniões. Afinal, as mulheres são capazes de construir uma cisterna? Mesmo com as limitações, sertanejas encararam o desafio e hoje, homens e mulheres dividem o mesmo espaço. Juntos, eles não apenas constroem o principal símbolo da convivência com o semi-árido, como também, uma convivência entre os gêneros.

O Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais mostra que as dificuldades e o preconceito não foram capazes de encobrir a força da mulher do campo. Força que não está em carregar lata de água na cabeça, mas, em lutar e alcançar os seus direitos.

Agricultores e agricultoras dos territórios Sisal, Bacia do Jacuípe e Portal do Sertão, revivem uma antiga prática que sem utilizar a moeda real contribui com a produção e distribuição de riquezas voltada para a valorização do ser humano.

Educação contextualizada para convivência com semi-árido e preservação ambiental na própria roça. O agricultor familiar Abelmanto Carneiro de Oliveira transformou o próprio sítio num centro de referência de preservação do meio ambiente e num espaço de aprendizado para agricultores e principalmente crianças e adolescentes da comunidade de Mucambo, em Riachão do Jacuípe, Região Sisaleira da Bahia.

Mulheres Trabalhadoras Rurais contam como estão gerando renda e trabalho na comunidade de Jibóia, no município de Conceição do Coité. Elas plantam alface, coentro, pimentão, chuchu, tomate, cebola, repolho, couve, e muitas outras coisas, e com o bocapiu cheio vendem na feira-livre seus produtos. Confira a reportagem sobre duas Raimundas que conseguiram com as forças das mãos e o apoio do Projeto Prosperar do MOC extrair das hortas o sustento da sua família.

Desempregados, meeiros e trabalhadores rurais estão conquistando terra, trabalho e dignidade através do Programa Nacional de Crédito Fundiário. Confira a reportagem sobre dois grupos, que começaram uma nova vida em cima da própria terra, contando com o apoio a assessoria do MOC.